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Apresentamos Karen, a vibrante latina que abriu caminho até aos nossos corações com a sua mistura única de maquilhagem artística e patinagem.
Com um canal no YouTube dedicado à sua paixão pela patinagem e às aventuras da vida, prepare-se para se inspirar na sua viagem colorida!
Antes de mais, o que queremos SEMPRE saber... o que é que o atraiu para o mundo da patinagem? Com que idade começaste?
Adoro esta pergunta. Na verdade, fiz um vídeo no YouTube vídeo no YouTube sobre ela mas vou recontá-lo aqui :) O meu pai costumava levar-nos a patinar no gelo de vez em quando, especialmente na altura do Natal. Apanhei-lhe o jeito e queria mesmo ter aulas de patinagem artística. Depois aprendi a dura verdade: essas aulas eram caras. A minha família não tinha dinheiro para isso, por isso segui em frente. Num Natal ou aniversário, não me lembro porque faço anos em dezembro, mas recebi uns patins Barbie de plástico que se transformavam de quadriciclo em patins em linha. Achei que eram a coisa mais fixe de sempre! Acabei por os perder. Avançando rapidamente para o meu primeiro ano do liceu, tive de me mudar abruptamente de Riverside para Whittier no final do primeiro semestre. Assim, enquanto toda a gente já tinha estabelecido os seus amigos e rotinas, eu estava numa escola nova, numa cidade nova e sem amigos. Decidi comprar uns patins baratos da Amazon e certifiquei-me de que eram patins de rapaz, porque os queria pretos para poder pintar uma galáxia neles. Lembram-se de quando toda a gente era obcecada por galáxias? As rodas desses patins eram claramente feitas para pisos lisos de ringue. Agora sei, mas na altura não fazia ideia. Eu andava a rasgá-los nas ruas ao ponto de eles quase não rolarem. Uns anos mais tarde, quando comecei a fazer amigos, descobri que uma rapariga super querida da minha turma jogava roller derby. Ela mostrou-me fotografias e eu fiquei espantada! Perguntei-lhe se podia andar de patins comigo. Ela concordou e, quando viu as rodas com que eu estava a trabalhar, disse: "oh não, nem pensar que vais patinar com isso" e deu-me um conjunto das dela. Não sabia que as rodas podiam andar tão depressa! (o que significa que rodavam mesmo lol). Depois vi outra colega minha publicar os seus patins na Internet e tinham um padrão de leopardo! Não fazia ideia que os patins tinham cores fixes, quanto mais padrões? Tive de fazer alguma pesquisa e foi aí que descobri o mundo online da patinagem. Comprei o mesmo par de patins com padrão de leopardo e comecei a fazer o desafio 365, em que se patinava e se publicava todos os dias durante um ano, e foi aí que começou grande parte do meu percurso na patinagem.
É evidente que tem uma grande paixão pela comunidade da patinagem. O que é que mais gosta em fazer parte deste grupo fantástico de pessoas?
É verdade que gosto muito da comunidade da patinagem. O que mais gostei até agora foi ter conhecido alguns dos meus melhores amigos através deste desporto fantástico. Algo que adoro na patinagem, especificamente, é o facto de ser claramente um desporto independente, mas também um desporto de equipa e comunitário. Sou uma pessoa que adora a sua independência, mas aprecia muito a companhia. Por isso, tenho podido ser amiga de raparigas que pensam e sentem o mesmo. Tem sido a parte mais feliz da minha vida. As minhas amizades com outras mulheres são tão importantes para a minha qualidade de vida que significam tudo para mim.
O vosso novo podcast, Girlypop Friendships, é tão saudável! O que é que a levou a si e à sua amiga Elida a iniciar este projeto giro e divertido?
Obrigado por isso! O nome do nosso podcast chama-se, de facto, Vibrant Moves. Girlypop Friendships era apenas o título do episódio em que falámos sobre a importância de ter amizades. Como são importantes para a nossa saúde mental e bem-estar geral. A Elida e eu tornámo-nos amigas através da patinagem e rapidamente percebemos que tínhamos muito em comum e que podíamos literalmente falar durante horas. Uma vez estivemos ao telefone durante quatro horas, só a tagarelar lol. Este projeto de podcast está a ser trabalhado há um ano. Queríamos realmente partilhar a realidade da vida de pessoas de 20 e tal anos que se aproximam dos 30 e que estão a lidar com a vida, a família e os amigos.
Quais são algumas jóias educativas ou recursos escondidos no mundo do skate que recomendarias à nossa comunidade (canais do YouTube, comunidades online, etc.)?
O YouTube tem sido sempre o ponto número um a ter em conta. A universidade do YouTube, como gostamos de lhe chamar lol. Também gosto muito do Instagram para encontrar uma comunidade mais próxima de ti. Foi assim que encontrei a maioria dos meus amigos skatistas quando estava a começar a minha jornada no skate. Eu publicava os meus pequenos vídeos de skate e marcava a minha cidade e rapidamente as raparigas me procuravam e diziam-me que estavam na mesma cidade e que estavam interessadas em andar de skate comigo.
Tens uma lista de músicas favoritas que ouves enquanto andas de skate?
A música pode realmente fazer uma enorme diferença na tua sessão de skate. Sinto que tenho diferentes estados de espírito com a música, consoante o tipo de skate que estou a fazer. Neste momento, estou a patinar na praia e adoro ouvir Kali Uchis. Ela é uma das minhas artistas favoritas e põe-me num estado de espírito etéreo. Vibrações de Deusa. Ouço sobretudo artistas femininas, sinto que me identifico melhor com elas. Se ainda estiver a patinar no trilho e quiser ir um pouco mais depressa, ouço um pouco de reggaeton, que faz subir o ritmo cardíaco! Gosto de ouvir música riot grrrl no skate park, que é tipo punk feminino. É rápida e faz com que não tenhas medo ou que te sintas um mauzão quando cais lol. Não me posso esquecer das músicas clássicas de discoteca quando estou no rinque. Essas ajudam-me mesmo a entrar no ritmo.
